
“Podem me prender, podem me bater, podem até deixar-me sem comer que eu não mudo de opinião.” A frase com que abre o seu segundo álbum, é mais que um lamento de morro na voz de Nara Leão: é grito de libertação artística, e um manifesto contra a repressão aos artistas e opositores do recém-instalado regime militar. A cantora reconhecida como figura chave na cena da bossa nova queria experimentar novas fronteiras em sua produção e foi desincentivada pelo seu selo original, a Elenco. Brigou e foi para Philips gravar o que desejava.
O ano era 1964. Os Estados Unidos bombardeavam o Vietnã do Norte, árabes criavam a Organização pela Libertação da Palestina. No Brasil, um golpe político-militar afastava o presidente João Goulart e o Ato Institucional Nº1 suspendia os direitos políticos uma centena de pessoas, dando início a um dos períodos mais cruéis da história do país. Antes disso, nos anos que se seguiram a 1958, comumente considerado marco inicial da bossa nova[1] devido ao lançamento do disco de 10” Chega de Saudade/Bim Bom por João Gilberto no mês de agosto, o mundo fervilhava em temperatura fora do normal. Fidel Castro promove a Revolução Cubana, os Estados Unidos criam a NASA, Juscelino Kubistchek inaugura Brasília, Martin Luther King lidera manifestações contra a segregação racial, alemães levantam o Muro de Berlim, JFK é assassinado.
Nara Leão nasceu em Vitória em 1942, e com um ano de idade mudou para o Rio de Janeiro com a família, cidade onde cresceu e passou quase toda sua vida. Filha caçula de um casal descendente de italianos e espanhóis, sempre desfrutou das condições privilegiadas típicas das famílias brancas de classe média alta. Aos 12 anos ganhou de presente do pai, o advogado Jairo Leão, seu primeiro violão, e começou a ter aulas com o músico Patrício Teixeira, integrante do prestigiado grupo Os 8 Batutas, o regional de Pixinguinha. Pouco tempo depois, aos 14, passou a frequentar a academia de violão dos jovens e entusiasmados Carlos Lyra e Roberto Menescal. Este último, também capixaba criado carioca, era um amigo de colégio com quem Nara costumava compartilhar discos de jazz (LEÃO, 2012).
Por volta de 1957, o luxuoso apartamento onde Nara morava com sua família, de frente para a praia de Copacabana, tornou-se uma extensão informal da academia de violão e principal point daquela que viria a ser conhecida como a “turma da bossa nova”. Roberto Menescal, Carlos Lyra, Chico Feitosa, Nara Leão e Ronaldo Bôscoli eram alguns dos que estavam no começo dessa história, posteriormente acrescidos de Oscar Castro Neves, Bebeto, Dori Caymmi, entre outras figuras, e até mesmo João Gilberto. Os integrantes da turma compunham suas músicas reservadamente durante o dia e apresentavam aos demais à noite nos tapetes da ampla sala do Dr. Jairo Leão, e de mais algumas outras poucas residências da Zona Sul carioca que serviam de palco para suas reuniões (CASTRO, 1990; LEÃO, 2012; MIDANI, 2008; MOTTA, 2009).
Quando o movimento veio realmente a publico em março de 1959, exatamente um mês após o Carnaval, com o lançamento do álbum Chega de Saudade de João Gilberto pela Odeon, Nara Leão já era a “musa” antes de cantar, como bem resumiu o produtor Aloysio de Oliveira em texto para o livreto da coletânea Bossa Nova, sua História, sua Gente, uma caixa com três LPs montada por ele e lançada em 1975 pela Phonogram através do selo Philips para celebrar o movimento. O que aconteceu não foi pouco, e as águas de março que fecharam o verão de 59 marcaram o fim do caminho para uma grande parte da produção musical brasileira:
Indubitavelmente a eclosão da bossa-nova revolucionou o ambiente musical no Brasil: nunca antes um acontecimento ocorrido no âmbito de nossa música popular trouxera tal acirramento de controvérsias e polêmicas, motivando mesas redondas, artigos, reportagens e entrevistas, mobilizando os meios de divulgação mais variados (BRITO, 1960. Bossa Nova. In: CAMPOS, 2015, p. 17).
Naquele peculiar mês de março Nara Leão era uma adolescente com 17 anos recém-completados que havia abandonado o colégio aos 16, e que desde os 14 estava imersa por inteiro na cena musical, e se relacionando romanticamente com homens mais velhos com o aval da família. Talvez houvesse sido sempre uma garota intelectualmente precoce como parece sugerir seu histórico, talvez a convivência contínua com amigos de gerações anteriores à sua a tenha feito amadurecer antes da média de sua idade, mas o certo é que Nara era uma pessoa muito especial, e hoje analisando em retrospectiva, podemos compreender que estava destinada a exercer o papel que teve na arte brasileira:
Nara tinha mesmo um look diferente. Parecia meio japonesa, meio índia, meio existencialista francesa, tinha uma voz pequena e tímida e vestia-se de uma maneira cool e moderna, sempre com as saias bem acima dos futuramente célebres joelhos. Nara era o protótipo da “garota moderna”, que não queria saber do luxo e da quadradice da sociedade carioca e estava disposta a quebrar tabus, trabalhar, ser independente, estabelecer novos padrões de comportamento. E de música.
Encarnação da bossa nova, mais do que uma voz e um estilo, Nara tinha principalmente o que era mais fascinante no mundo do rock and roll: atitude.
Uma atitude bossa nova (MOTTA, 2000, p. 23).
Em 13 de novembro daquele ano Nara enfim fez sua estreia como cantora no show Segundo Comando da Operação Bossa Nova, realizado na Escola Naval. Nara cantou “Se É Tarde Me Perdoa” e “Fim de Noite” (LEÃO). Ela deu prosseguimento à sua carreira de cantora iniciante explorando o repertório da bossa nova em shows esparsos ao redor do país com seus companheiros de turma. Em paralelo, dava aulas como professora de violão na academia de Lyra e Menescal, e estudava artes visuais, experimentando a xilogravura. Foi só em agosto de 1963 que Nara entrou em estúdio para suas primeiras gravações solo[2], no estúdio RioSom.
O convite para gravar ficou a cargo de Aloysio de Oliveira. O produtor havia se demitido do cargo de diretor artístico da gravadora Odeon em 1960 quando a diretoria brasileira decidiu demitir grande parte do elenco ligado à bossa nova. Chegou a desenvolver a mesma função na Philips, mas sentindo pouca liberdade de atuação também demite-se em 1961 com apenas alguns meses de casa. É quando decide então criar seu próprio selo fonográfico, a Elenco. A ideia era “criar uma gravadora que continuasse a registrar os trabalhos de compositores e intérpretes, que naquele momento não encontravam um veículo para divulgar os seus trabalhos.” (OLIVIERA, 1975). O pioneiro selo independente que viria a ser apelidado de “a casa da bossa” foi descrito pelo executivo fonográfico André Midani como “A mais interessante companhia de discos que o Brasil já conheceu” (MIDANI, 2008, p. 95).
O álbum Nara foi lançado em janeiro de 1964 com número de catálogo ME-10, representando o 10º LP da Elenco. Então se apresentando artisticamente apenas como Nara, ela ainda lançou no mesmo ano pela Elenco dois compactos com faixas extraídas do LP: Diz que fui por aí/Maria Moita (CE-1) e Consolação/O Sol Nascerá (CE-6)[3]. Aloysio de Oliveira assinou o texto de apresentação do disco, como era característico nos títulos do selo:
Por incrível que pareça, a moça Nara Leão tem sido, desde os primeiros passos da bossa nova, uma espécie de musa do movimento. O nome de Nara tem sido ligado por muito tempo a todo acontecimento musical de nossa juventude. Com efeito, por incrível que pareça, ainda não havia sido lançada em disco como intérprete da nova geração.
E ainda, por incrível que pareça, o seu lançamento neste disco foge, em seu estilo, da bossa nova propriamente dita, para um repertório variado, que inclui músicas que nada tem a ver com a bossa nova (compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho e Zé Kéti). Compositores da nova geração também estão presentes na sua escolha (Carlos Lyra, Edu Lobo, Baden, etc), mas mesmo destes ela se inclina para as composições de tendências puramente regionais.
E finalmente outro: “por incrível que pareça”, Nara procura fugir totalmente de sua personalidade de menina mansa, interpretando, embora de um modo moderno, e com a sua voz pura e inconfundível, aquelas músicas que ela escolheu e que provocam um estranho e agradável contraste.
Aqui, vocês encontrarão o que há de bom em música, em estilo e interpretação.
Aqui, vocês vão encontrar Nara Leão (OLIVEIRA. In: LEÃO, 1964A, contracapa).
Apesar de considerado em sua cronologia oficial que já nesse primeiro disco “Nara se afasta de vez do rótulo de ‘cantora de bossa nova’” (LEÃO, 2012, cronologia), discordamos. Decerto que o repertório explorado é naquele momento inovador, porém a sonoridade das canções ainda habita as terras bossanovistas onde se criou. Quando pensamos que trata-se de seu primeiro disco, produzido pelo principal diretor artístico da bossa nova, e lançado por um selo que foi criado para abrigar os artistas do movimento, fica mais fácil compreender que uma ruptura total era improvável. Em nossa análise o LP Nara foi um passo para o rompimento real com a bossa nova, mas este só viria a ser consolidado alguns meses depois naquele mesmo ano, em novembro, por meio do lançamento de seu segundo álbum, Opinião de Nara.
Segundo relato pessoal do jornalista Ruy Castro, Aloysio de Oliveira, que primeiro havia apostado na carreira de Nara Leão a escalando como estrela do show Pobre Menina Rica ao lado de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra, não teria gostado das músicas escolhidas por Nara para formar seu primeiro disco (CASTRO, 1990, pp. 346-347). Aloysio resistia às mudanças de repertório que os artistas estavam pesquisando à época, em defesa da permanência da bossa nova como costumava ser[4]. Nara Leão queria liberdade para explorar a música dos compositores dos morros, e precisou deixar a Elenco para realizar seu chamado artístico. Assinou com a Philips, contratada pelo homem que substituiu Aloysio na gravadora, Armando Pittigliani, e em setembro já estava em estúdio novamente.
Desta vez o texto de apresentação do disco foi escrito pela própria artista. É um manifesto, uma convocação à feitura de uma arte mais engajada, e nas entrelinhas um desabafo de seu cansaço com a bossa nova:
Este disco nasceu de uma descoberta, importante para mim: a de que a canção popular pode dar às pessoas algo mais que a distração e o deleite. A canção popular pode ajudá-las a compreender melhor o mundo onde vivem e a se identificarem num nível mais alto de compreensão.
A música popular é um dos mais amplos modos de comunicação que o próprio povo criou, para que as pessoas contassem umas às outras, cantando, suas experiências, suas alegrias e tristezas. É fato que, na maioria dos casos, esses sentimentos se referem a situações individuais, a que os compositores conseguem dar amplitude. Mas existem outros problemas, outras tristezas e outras alegrias, não menos profundas e não menos ligadas à vida de todo dia. E os compositores, como Zé Kéti, João do Vale ou Sérgio Ricardo, entre outros, falam dessas coisas. Eles revelam que, além do amor e da saudade, pode o samba cantar a solidariedade, a vontade de uma vida nova, a paz e a liberdade. E quem sabe se, cantando essas canções, talvez possamos tornar mais vivos na alma do povo ideias e sentimentos que o ajudem a encontrar, na dura vida, o seu melhor caminho (LEÃO, 1964B, contracapa).
Assim como Nara, o álbum Opinião de Nara foi gravado no Rio de Janeiro em sistema monoaural, e é originalmente composto por 12 canções, igualmente divididas entre os dois lados de um disco simples de 12 polegadas. Ambos tem na capa uma foto da artista em preto e branco estampada no lado direito sob fundo amplo branco, com detalhes em vermelho em letras ou símbolos. Em Nara, entre capa e contracapa há três fotos da cantora, e em todas ela está com cabeça reclinada para baixo, olhos abertos e boca cerrada. Já na capa de Opinião de Nara, numa diferença de significativo valor simbólico, ela aparece com os olhos fechados e a boca aberta, parecendo cantar à vontade. Parte dos compositores escolhidos se repete: Vinícius de Moraes, Zé Keti, Edu Lobo, Ruy Guerra e Baden Powell.
“Opinião”, composição que dá título ao álbum, é a sua faixa de abertura. A música começa de modo muito ousado para um disco de canção popular brasileira da primeira metade da década de 1960, com um enérgico solo de bateria de quase 30 segundos, tempo equivalente a 1/5 da duração total da faixa. O som entra no centro do palco sonoro, ao fundo, a partir de um fade in que cresce até encher toda sala com bastante volume. A mixagem da bateria, carregada em efeito de reverb, faz a sala do estúdio de gravação ecoar na sala do ouvinte. O baterista então reduz a intensidade do toque aos poucos, e quando interrompe o seu solo introdutório, o canto de Nara surge sozinho sobre o silêncio que foi deixado, anunciando em alto e bom som no centro frontal da sala: “Podem me prender, podem me bater, podem até deixar-me sem comer, que eu não mudo de opinião.”[5] [6] Como antecipamos no parágrafo inicial deste texto, essa frase ganha um significado extra quando cantada por Nara, pois é o seu grito de que mesmo cerceada e impedida de se manifestar artisticamente do modo como desejaria, ela não mudaria sua visão de mundo.
Um forte repique na caixa da bateria durante o prolongamento da última sílaba do verso é a senha para banda enfim atacar inteira: um trio de bateria, violão e baixo acústico, formado respectivamente por Edison Machado, Edgard Gianullo e Tião Neto, que não foram creditados no LP original (KFOURI, 2005). A voz de Nara no mesmo instante que a base instrumental surge pela primeira vez, afirmando que “Daqui do morro eu não saio não”. Mais uma frase que no contexto em que é cantada pode ser interpretada com um significado muito particular. Por mais que a criticassem por se apropriar de uma cultura que não era a sua, ela insiste que não abandonaria a companhia daqueles compositores do morro, e que continuaria a cantar suas verdades. Mesmo que não vivenciasse aquilo na pele, entendia que eram questões pertinentes a toda sociedade brasileira.
O arranjo segue vibrante, num suingue típico do samba-jazz. A voz de Nara, se magra em projeção, é dotada de personalidade marcante graças à sua interpretação, que nunca parece estar em falta. A energia contagiante com que a banda toca na parece alçar seu vocal a um patamar que até então não tinha alcançado em gravações anteriores. E de maneira fundamental ajuda a ressaltar com firmeza a mensagem que a artista tanto prezava em comunicar a seu público naquele momento de sua vida. Assim Nara anunciava a si mesma no espetáculo Opinião, criado no ano seguinte após o disco Opinião de Nara:
Meu nome é Nara Lofego Leão. Nasci em Vitória mas sempre vivi em Copacabana. Não acho que porque vivo em Copacabana só posso cantar determinado estilo de música. Se cada um só pudesse cantar o lugar onde vive que seria do Baden Powell que nasceu numa cidade chamada Varre e Sai? Ando muito confusa sobre as coisas que devem ser feitas na música brasileira mas vou fazendo. Mas é mais ou menos isso – eu quero cantar todas as músicas que ajudem a gente a ser mais brasileiro, que façam todo mundo querer ser mais livre, que ensinem a aceitar tudo, menos o que pode ser mudado (LEÃO et ali, 1965).
Por diversos motivos podemos considerar o fonograma por nós analisado como um importante marco transitório na música popular brasileira: a gravação, a mixagem, o arranjo, a ruptura da “musa da bossa nova” com o seu próprio movimento, a libertação criativa de uma mulher artista nos anos 1960, entre outros aspectos. Mas o fator mais importante, como viria a ser demonstrado historicamente, era a politização da nossa canção. A música “Opinião” foi uma convocação à classe artística brasileira, e a análise da personalidade e do histórico de vida de Nara Leão nos faz concluir que talvez não pudesse ter havido outra pessoa mais adequada para acender essa chama.
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Notas
[1] Ciente de que outros autores consideram o LP Canção do Amor Demais de Elizeth Cardoso (mai. 1958), ou o LP Chega de Saudade de João Gilberto (mar. 1959) como possíveis marcos iniciais do movimento, optamos por assumir aqui a versão mais estabelecida historicamente, levando em consideração que um prolongamento dessa discussão não vem ao caso neste texto.
[2] Anteriormente Nara havia figurado em duas faixas do álbum Depois do Carnaval – O sambalanço de Carlos Lyra, de 1963, fazendo dueto com o compositor e intérprete, seu amigo da turma da bossa nova. Em nossas pesquisas não localizamos outras gravações de Nara anteriores ao seu primeiro disco solo.
[3] Não fomos capazes de precisar se ambos compactos foram lançados após o LP, ou se o de número de catálogo CE-1 foi lançado previamente ao LP. Considerando que o álbum foi lançado no mês de janeiro, nos parece ser mais provável que nenhum dos compactos tenha antecedido o LP.
[4] A insistência de Aloysio de Oliveira no projeto da bossa nova viria a ser um dos fatores para posterior crise e venda da Elenco. O tempo comprovaria que a música brasileira estava mudando e os que não se permitissem ficariam para trás. O tema caberia um estudo próprio.
[5] Para análise da canção foi utilizado um exemplar original de época, mono, do LP Opinião de Nara. O sistema reprodutor consistiu em toca-discos Rega RP6 equipado com cápsula Nagaoka MP-110, amplificador integrado Cambridge Audio Azur 640A V2, pré de phono Cambridge Audio 651P, caixas Baubo DAD Luxo, e fones Grado SR60.
[6] Cabe ressaltar que a versão digital deste fonograma disponível na plataforma Spotify (acesso em 23 jun. 2019) foi remixado à revelia do original de 1964, tendo sido acrescentado um artifício de mixagem que, apesar de ignorar os princípios da alta-fidelidade, não deixa de ter um resultado sonoro interessante: o som da bateria no começo da faixa 1 inicia apenas no canal esquerdo e cruza lateralmente toda extensão do palco sonoro até desaparecer por completo no canal direito, posição espacial de onde o canto de Nara surge.
Referências
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CAMPOS. Augusto de. Balanço da Bossa e outras bossas. São Paulo: Perspectiva, 2015.
CASTRO, Ruy. Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
COSTA, Armando; VIANNA FILHO, Oduvaldo; PONTES, Paulo. Opinião: texto completo do show. Rio de Janeiro: Edições do Val, 1965.
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KFOURI, Maria Luiza. Discos do Brasil. Coordenado pela Banco de Música Serviços de Comunicação e Cultura LTDA. Desenvolvido pela High Performance – Marketing Interativo, 2005-2019. Disponível em: <http://www.discosdobrasil.com.br>. Acesso em 23 jun. 2019.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 8ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000.
LEÃO, Nara. Nara. Produção e Direção: Aloysio de Oliveira. Rio de Janeiro: Elenco, 1964A, cat. ME-10,. 1 disco sonoro, 33 1/3 RPM, mono, 12 pol.
______. Opinião de Nara. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Discos; Philips, 1964B, cat. P 632.732 L. 1 disco sonoro, 33 1/3 RPM, mono, 12 pol.
______. Nara Leão. Desenvolvido por Estúdio 6D, 2012. Site oficial da artista Nara Leão. Disponível em: <http://www.naraleao.com.br>. Acesso em 21 jun. 2019.
LEAO, Nara; KETI, Zé.; VALE, João do. Show Opinião. Direção Musical: Dorival Caimmy Filho. Gravado diretamente do espetáculo do Grupo Opinião, em 23 ago. 1965. Rio de Janeiro: Philips, 1965, cat. P 632.775 L. 1 disco sonoro, 33 1/3 RPM, mono, 12 pol.
MELLO, Zuza Homem de. A Era dos Festivais: Uma parábola. São Paulo: Ed. 34, 2003.
MIDANI, André. Música, Ídolos e Poder: Do vinil ao download. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
MOTTA, Nelson. Noites Tropicais: Solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
WIKIMEDIA FOUNDATION (Coord.). Wikipedia. Coordenado pela Wikimedia Foundation Inc. Desenvolvido pela MediaWiki, 2001-2019. Apresenta conteúdo enciclopédico. Disponível em: <http://www.wikipedia.org>. Acesso em: 22 jun. 2019.
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Nota do autor: Esta resenha crítica foi originalmente escrita em junho de 2019 como uma atividade da disciplina A História da Canção Brasileira, ministrada pelo Prof. Dr. Marcos Napolitano na Pós-Graduação em Canção Popular da Faculdade Santa Marcelina. O texto foi revisado e editado para publicação no Vida em Vinil exclusivamente pelo autor.