Soteropolitano, desde 2010 residindo em São Paulo, terra de minha família paterna, cresci com os discos de vinil desde criança, mas como a maioria dos brasileiros, os abandonei nos anos 1990 pelos CDs. Voltei aos vinis em 2000, aproximadamente, pelo simples motivo de ser o jeito mais barato que havia de escutar discos (meu acesso à internet para downloads era muito limitado nessa época). Não parei mais.
Quando em casa quase todo o tempo escuto vinil, e o resto fica dividido entre CDs e arquivos digitais. Giro LPs quase todos os dias. Na rua ou no trabalho ouço música sempre, em MP3, ALAC, CD e streaming. Prefiro vinil, mas ouço o que tiver em mãos, não tenho preconceito contra formatos, acho que todos tem seu espaço e momento. Não deixo de escutar algo porque não possuo o disco em vinil – mas ele sempre é prioridade.
Os gêneros que mais gosto de escutar são indie rock e rock alternativo, seguido por rock de maneira geral em quase todos os seus sub-gêneros e épocas: punk, post-punk, folk, rock and roll, pop, mod, etc. Também gosto muito de música brasileira (especialmente do período entre a bossa-nova até os anos 70) e jazz (do bop ao fusion), mas a verdade é que na prática os gêneros musicais além do rock só ocupam cerca de 20% do meu tempo de audição.
Em relação a equipamentos de som, outra paixão, como a maioria dos mortais acreditei no discurso da miniaturização e fui tendo aparelhos cada vez mais compactos, culminando num microsystem aos 15 anos. Meu TD quando retomei era um automático bem simples do final dos anos 1990 que eu erroneamente considerava muito bom. Por volta de 2008, conheci Natã e imediatamente viramos amigos, e ele começou a me alertar para necessidade de aperfeiçoar o meu sistema. Demorou alguns anos até ele me convencer, o que só aconteceu quando eu escutei o sistema dele e constatei que eu estava errado. De lá pra cá evolui bastante e hoje tenho um sistema digno dos discos de vinil.
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