Dizem que nasci em São Paulo, inclusive minha certidão de nascimento, mas sou baiano de Guanambi e disso não abro mão, lá foi onde passei minha infância e onde descobri muitas coisas dessa vida, inclusive uma das mais importantes que é a paixão pela música.
Lembro do primeiro som que chegou em casa, os primeiros discos, as fitas gravadas com esmero e carinho para trocar experiências sonoras com a minha prima, meus amigos e para ouvir junto ao meu pai nas tantas viagens de carro que faziámos.
Durante a adolescência não tinha dinheiro para discos novos, mas graças aos amigos e as fitas acompanhava os novos sons, gravava e editava horas de programas de rádio e ia levando do jeito que dava, até que veio aquela época por volta dos anos 2000 em que os discos de vinil estavam ridiculamente baratos e resolvi me dedicar a uma pequena coleção.
Desde então me considero oficialmente um viciado em discos, adoro ver as capas, o contato da agulha com os sulcos, o som tomando conta do ambiente, é sem sombra de dúvidas o formato definitivo em que eu gosto de ouvir música, porém não sou radical, faço bastante uso de mp3 e streaming, não sou muito afeito a CDs (acho que porque não tenho muitos), enfim, não tenho preconceito contra nenhum formato, só prefiro o vinil, sempre!
Acho que não tenho preconceito em relação a nenhum gênero musical, espero não ter nunca nessa vida, gosto de ouvir o que é popular e o que é obscuro, seja nacional ou estrangeiro, minha base musical é rock mas tenho buscado ampliar um pouco mais a coleção e sair da zona de conforto, existe muita coisa boa por aí e eu preciso conhecer, vamos nessa!
Uma Vida Entre os Discos 
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